EXPERIMENTOS DO LABORATÓRIO DE HIDRÁULICA / UFCG

 

Link para o Arquivo em PDF de todos os experimentos do LABHIDRO/UFCG

https://www.4shared.com/office/5vzpdn_w/ATIVIDADESDESENVOLVIDAS_LABHID.html

 

 

EXPERIÊNCIA 1 – MEDIDOR VENTURI

 

Objetivos: Mensurar a vazão ao longo de um tubo e as perdas de carga no equipamento.

 

Equipamentos utilizados: Medidor Venturi confeccionado em acrílico de fabricação da TecQuipment (ver Figuras 1 e 2).

 

Breve descrição:

A água é admitida a partir da válvula de alimentação da bancada e passa através de um tubo flexível para o medidor. Em onze pontos ao longo do comprimento da passagem convergente-divergente do tubo de Venturi, foram instalados piezômetro na parede e cada ponto conectado a monômetros verticais, montados em frente de uma escala em milímetros. O fluido que escoa no tubo é conduzido através de uma secção de contração de uma garganta, que tem uma área de secção transversal menor que a do tubo, de modo que a velocidade do fluido através da garganta é maior do que a do tubo. Este aumento de velocidade é acompanhado por uma queda da pressão, a magnitude do qual depende da velocidade do fluxo, de modo que através da medição da queda de pressão, a descarga pode ser calculada.

 

Figura 1 – Bancada hidráulica com Medidor Venturi TecQuipment, visão detalhada do equipamento com os pontos de tomada de pressão conectados aos monômetros verticais, e detalhes dos diâmetros e das áreas seccionais de cada ponto piezométrico.

 

Figura 2 – Aula prática com Medidor Venturi TecQuipment, mensuração das pressões em cada ponto piezométrico no medidor e determinação da vazão volumétrica.

 

EXPERIÊNCIA 2 – TRANSPORTE DE SEDIMENTOS

 

Objetivos: Demonstra o transporte de sedimentos para diferentes velocidades de fluxo e diferentes granulometrias de sedimentos. Analisar a formação de dunas ou riples, devido ao transporte de sedimentos por arraste. Estudar o transporte e as deposições de sedimentos nos pontos de dissipação de energia, como nas curvas do equipamento (o que simula os meandros dos rios).

 

Equipamentos utilizados: Equipamento de transporte de sedimentos de fabricação da Armfield (ver Figuras 3).

Figura 3 – Equipamento para demonstração do transporte de sedimentos

 

EXPERIÊNCIA 3 – PERDAS DE CARGA EM SISTEMAS DE TUBULAÇÃO

 

Objetivos: Mensurar as perdas de pressão em vários componentes do circuito (Curvas de diferentes raios, joelhos, válvulas, etc).

 

Equipamentos utilizados: Painel para mensuração de perdas de carga em sistemas de tubulação (Losses in piping systems) de fabricação da TecQuipment (ver Figura 4).

 

Breve descrição:

Este aparelho permite medições de perda de pressão em vários componentes do circuito, composto de tubos de pequeno calibre com diferentes diâmetros e com varias componentes como curvas joelhos e etc. O aparelho (Figura 4 e 5), consiste em dois circuitos hidráulicos separados, o primeiro pintado de azul escuro e o segundo de azul claro, cada um contem um numero do componente do sistema de tubos.

 

Figura 4 – Painel para mensuração de perdas de carga em sistemas de tubulação

Figura 5 – Aula prática com painel para mensuração de perdas de carga em sistemas de tubulação.

 

EXPERIÊNCIA 4 – VERTEDORES

 

Objetivos: Entender o funcionamento e aferir o vertedor como um medidor de vazão em escoamento à superfície livre.

O objetivo deste experimento é compreender o funcionamento do dispositivo e aferir o vertedor usado como um medidor de vazão em escoamento à superfície livre, determinar o valor da vazão e observar os possíveis erros que podem ser cometidos durante a realização do ensaio;

 

Equipamentos utilizados: O aparelho para medição de vazão consiste de bancada hidráulica (TecQuipment), provida de uma bomba submersível, reservatório graduado para medição de vazão volumétrica, ponta limnimétrica, cronômetro, quatro vertedouros de acrílico; dois em forma de “V” ( 45o e 90°), um retangular com contração e um trapezoidal sem contração. O fluxo de entrada deve ser regulado através da válvula da bancada hidráulica até que o mesmo se estabilize, para então fazer-se as leituras da lâmina d’água e da descarga (ver Figura 6 e 7). 

Breve descrição:

Vertedor é o dispositivo utilizado para medir a vazão em escoamento por um canal. Trata-se, basicamente, de um orifício de grande dimensões no qual foi suprimida a aresta do topo; portanto a parte superior da veia líquida, na passagem pela estrutura, se faz em contato com a pressão atmosférica.

De uma forma geral, em um vertedor, a descarga se apresenta em função de um coeficiente K que é função das características do vertedor e do escoamento. Equações típicas para vertedores são, por exemplo:

Vertedor triangular de soleira delgada: Q = K . H5/2

Vertedor retangular de soleira delgada sem contração: Q = K . L . H3/2

Vertedor retangular de soleira delgada com duas contrações: Q = K . (L - 0,2H). H3/2

Onde: Q é a vazão em m3/s; H é a carga em m; L é a largura  do vertedor em m.

Figura 6 – Bancada hidráulica com diferentes vertedores, visão detalhada do equipamento com micrômetro para mensuração da carga hidráulica.

Figura 7 – Aula prática com vertedor de diferentes formatos em bancada, mensuração carga hidráulica e determinação da vazão volumétrica.

 

 

EXPERIÊNCIA 5 – PERDA DE CARGA LINEAR EM CONDUTOS FORÇADOS E MEDIDAS DE PRESSÃO

 

Objetivos: Estudar a perda de carga linear em condutos forçados.

 

Equipamentos utilizados:

O sistema é composto de duas tubulações de aço galvanizado, sendo uma instalada em 1989 e a outra em 2004, com 6 metros de comprimento, cada. Foram instalado quatro piezômetros em cada tubulação de aço com 1 metro de espaçamento. O sistema também possui outra tubulação de PVC com 12 metros de comprimento e 8 piezômetros com espaçamentos variáveis. A altura de carga no sistema é mantida constante por um reservatório. (ver Figura 8 e 9).

Breve descrição:

A perda de carga é ocasionada pelo cisalhamento viscoso e pela dissipação de energia devido a turbulência. A maior parte das aplicações da engenharia de escoamento de tubos estão no regime turbulento, utilizamos comumente para o seu cálculo das perdas as equações abaixo, que foram desenvolvidas empiricamente para condutos forçados, medindo-se em laboratório, as perdas verificadas para diferentes combinações de diâmetros, comprimentos, vazões e materiais de tubulações.

Figura 8 – Sistema para determinação de perdas de carga linear, visão detalhada do equipamento com os pontos de tomada de pressão conectados aos piezômetros.

Figura 9 – Aula prática no sistema de determinação de perdas de cargas linear e determinação da vazão volumétrica.

 

EXPERIÊNCIA 6 – MODELO REDUZIDO DE BARRAGEM

 

Objetivos:

Modelo reduzido tridimensional objetivou estudar as características do fluxo de aproximação, a lei de manobra das comportas e os aspectos da erosão localizada imediatamente à jusante do dissipador de energia.

A finalidade básica do modelo bi-dimensional foi a de estudar o comportamento das pressões no corpo do vertedor (tipo Creager) e os efeitos do descolamento da lâmina d'água.

 

Equipamentos utilizados:

Modelo reduzido tridimensional, na escala 1:100, onde se reproduziu a barragem, o lago formado pela acumulação de água à montante, e um trecho de 1 km do rio à jusante da barragem. O outro modelo, bi-dimensional, foi construído em escala 1:50 em um trecho de canal onde se reproduziu um vão mais duas metades da barragem, abrangendo uma das suas comportas. (ver Figura 10).

 

Breve descrição:

O estudo do Modelo reduzido que foi concluído em 1983, e representa a Barragem de Contrafortes – Bahia.  O represamento do rio das Contas é feito por uma barragem de contrafortes, com 17,00m de largura na cabeça e 6,74m na alma, com altura máxima acima da fundação da ordem de 60 metros; o nível do represamento normal foi fixado na cota 219,00m enquanto que os níveis máximo excepcional e mínimo foram estabelecidos, respectivamente, nas elevações 231,30m e 208,00m. O desnível criado entre o nível do reservatório e o de jusante – cota 180,00m - é de ordem de 45,00m.

 

Figura 10 – Modelo reduzido tridimensional de barragem na escala 1:100.

 

 

EXPERIÊNCIA 7 – SISTEMA HIDROLÓGICO BÁSICO

 

OBJETIVOS: Investigação do efeito das chuvas em varias durações, intensidades e em varias saturações do solo. Investigação dos fluxos de percolação. Investigação da capacidade do solo para armazenar água. Estudos dos efeitos dos poços sobre o fluxo de água subterrânea.

 

BREVE DESCRIÇÃO: A bancada de teste facilita experimentos básicos nas áreas de ação percolação das chuvas e dos fluxos de águas subterrâneas. Em particular, a capacidade de armazenamento e de permeabilidade do solo pode ser claramente observada. As experiências são realizadas em um tanque de aço cheio com sedimentos com granulometria variável. Este tanque é equipado com um sistema de pulverização de modo que a chuva pode ser simulada. Além disso, existem dois poços para reduzir a água do solo. Os pontos de medição são montados ao longo de todo o lado do tanque. Os níveis de água no leito de areia pode ser lido em um manômetro de tubo múltiplo. O tanque está equipado com vários métodos de enchimento e esvaziamento, o abastecimento de água é fornecido através de um tanque de fornecimento e uma bomba de circulação. O controle da intensidade da chuva e consequentemente vazão e determinada com auxílio de um rotâmetro. Quanto a vazão dos escoamentos e mensurada através de um vertedor vertical.

Figura 11 – Sistema hidrológico básico, visão detalhada do equipamento em funcionamento com simulação de chuva.

Figura 12 – Aula prática no sistema Sistema hidrológico básico, visão detalhada do equipamento em funcionamento.

 

 

 

EXPERIÊNCIA 8 – DETERMINAÇÃO DAS PROPRIEDADES DOS FLUIDOS

 

OBJETIVOS: Determinar em alguns tipos de fluidos as seguinte propriedades: Massa Específica, Peso Específico, Densidade, Volume Específico, Empuxo.

 

Figura 13 – Material e equipamentos utilizados na determinação de propriedades dos fluidos.

 

 

EXPERIÊNCIA 9 – DETERMINAÇÃO DA VISCOSIDADE DINÂMICA DE LÍQUIDOS

 

OBJETIVOS: Determinar a viscosidade de diferentes fluidos e em diferentes temperatura. (ver Figura 14)

 

Figura 14 – Viscosímetro de Stormer.

 

 

EXPERIÊNCIA 10 – MEDIDAS DE PRESSÃO/ MANÔMETRO DE BOURDON

 

Revisão Teórica: A força exercida por unidade de área sobre uma superfície qualquer é denominada pressão, e um dos instrumentos usados para aferir a intensidade dessas pressões é o manômetro de Bourdon.

 

Manômetro Bourdon: Os manômetros tipo Bourdon é um dos dispositivos típicos para a medida de pressões efetivas. O elemento medidor de pressão é um tubo metálico achatado e recurvado, fechado de um lado e ligado do outro na entrada de pressão a ser medida. Quando a pressão interna é aumentada este tende a endireitar-se puxando um sistema de alavancas ligado a um ponteiro, causando o seu movimento pelo mostrador graduado do aparelho. O zero será indicado sempre que as pressões internas e externas do tubo forem iguais, independentes do seu valor. (ver Figura 15).

 

Figura 15 – Manômetros tipo Bourdon.

 

 

EXPERIÊNCIA 11 – MEDIDORES DE VAZÃO EM CONDUTOS FORÇADOS: VENTURI, PLACA DE ORIFÍCIO (DIAFRAGMA) E ROTÂMETRO.

 

Objetivo

Entender o funcionamento e aferir três diferentes medidores de vazão em condutos forçados. (ver Figura 16 e 17).

 

Descrição do aparato experimental

O aparelho para medição do fluxo consiste de bancada hidráulica provida de uma bomba submersível, válvula para controle de vazão e várias tomadas de pressão e de três medidores de vazão: Venturi, diafragma (ou placa de orifício) e rotâmetro.

Venturi e Diafragma  (ou Placa de orifício) 

Pertencem à categoria dos medidores ditos “deprimogênios”. Baseiam-se na criação de uma diferença de pressão no escoamento do fluido que possa ser relacionada à vazão. Seu princípio de funcionamento pode ser entendido pela aplicação da equação de Bernoulli (às seções plena e contraída do escoamento) e pela equação da continuidade.

 

Rotâmetro

O Rotâmetro é um medidor de área variável constituído de um tubo transparente cuja seção aumenta gradualmente e de um “flutuador de aço inox” (mais pesado que o líquido), que é deslocado para cima pelo escoamento ascendente do líquido. O tubo é graduado de modo a se ler a vazão com auxílio da curva de calibração do rotâmetro. Esta curva, que será construída neste experimento, relaciona a altura no tubo graduado com a vazão. A construção da curva constitui-se na “aferição” do instrumento.

 

Figura 16 – Bancada hidráulica com medidores de vazão em condutos forçados: venturi, placa de orifício (diafragma) e rotâmetro, visão detalhada do equipamento.

 

Figura 17 – Aula prática na bancada hidráulica com medidores de vazão em condutos forçados: venturi, placa de orifício (diafragma) e rotâmetro.

 

 

EXPERIÊNCIA 12 – TURBINAS HIDRÁULICAS  

 

Objetivo

Entender o funcionamento de dois tipo turbinas hidráulicas (Pelton e Francis) que são mais utilizadas em hidroelétricas. (ver Figura 18).

 

Figura 18 – Bancada para estudo com diferentes tipos de turbinas hidráulicas, visão detalhada das turbinas tipo Pelton e Francis, respectivamente.

 

 

EXPERIÊNCIA 13 – SIFÃO

 

OBJETIVO

Calcular a vazão em um sifão para três desníveis entre o nível de água no reservatório e a boca de saída do sifão;

Calcular as respectivas velocidades de escoamento;

Calcular a perda de carga total no sifão;

Verificar os valores das grandezas calculadas comparando-os entre as situações de sifão longo, intermediário e curto. Explicar, detalhadamente, as razões pelas quais os valores assim se comportam. (ver Figura 19 e 20).

 

BREVE DESCRIÇÃO:

Sifão é um conduto que transporta a água de um reservatório ou canal com nível d’água maior para outro com nível menor. O ponto crítico(mais alto) do sifão encontra-se sob menor pressão (pressão efetiva negativa).

Figura 19 – Reservatório com carga constante e sifão para três desníveis.

Figura 20 – Aula pratica com uso do reservatório com carga constante e sifão em três desníveis.

 

 

EXPERIÊNCIA 14 – CANAL – ESCOAMENTO LIVRE

 

OBJETIVO

Determinar as principais características do escoamento em superfícies livres, perdas de carga, linha de energia, número de Froude, regime de escoamento e etc. (ver Figura 21 e 22).

 

Figura 21 – Canal para determinação de propriedades hidráulicas do escoamento em superfícies livres.

Figura 22 – Aula prática no canal para determinação de propriedades hidráulicas do escoamento em superfícies livres, determinação de vazão pelo método volumétrico.

 

 

EXPERIÊNCIA 15 – CANAL – TUBO DE PITOT

 

OBJETIVO

Para medir vazão em canais podem ser usados dispositivos como os tubo de Pitot, micromolinetes, flutuadores e calhas. O objetivo desta aula é experimentar o método de medição de vazão com uso do Tubo de Pitot para determinar a velocidade do escoamento e consequentemente a vazão. (ver Figura 23 a 25).

 

Figura 23 – Tubo de Pitot para determinação de velocidade do escoamento e vazão em condutos livres, teste em canal.

 

Figura 24 – Aula prática com Tubo de Pitot para determinação de velocidade do escoamento e vazão em condutos livres, teste em canal.

 

Figura 25 – Tubo de Pitot para determinação de velocidade do escoamento e vazão em condutos forçados.

 

 

 

EXPERIÊNCIA 16 – CANAL – VAZÃO/ MICROMOLINETE

 

OBJETIVO

Para medir vazão em canais podem ser usados dispositivos como os micromolinetes, flutuadores e calhas. O objetivo desta aula é experimentar o método de medição de vazão com micromolinete. (ver Figura 26 a 27).

 

micromolinete

É um aparelho constituído de hélices ou conchas móveis, cuja rotação, provocada pelo fluxo, é proporcional à velocidade da corrente. Em outras palavras, a velocidade da corrente é obtida em função do número de rotações por segundo e de coeficientes particulares para cada aparelho. Conhecendo-se as velocidades e as áreas das seções estudadas, encontra-se a vazão.

As fórmulas para a determinação da velocidade de escoamento para o micromolinete, depende da previa calibração de cada hélice, como o exemplo a seguir:

se N < 6,4 à V = 0,0570N + 0,031

se N > 6,4 à V = 0,0545N + 0,047

N = número de rotações por segundo e V é a velocidade em m/s

Neste experimento, o canal será dividido em duas seções e serão calculadas as velocidades para 3 pontos (em cada uma das seções): 0,2y; 0,6y e 0,8y a partir da superfície do nível de água onde y é a altura desse nível.

Considere a velocidade média como: 1) a velocidade a 0,6 de y; 2) a média das velocidades a 0,2 e 0,8 de y;

Compare os resultados entre os dois valores de velocidades médias e comente;

Calcule a vazão em cada uma das seções

Figura 26 – Micromolinete para determinação de velocidade do escoamento e vazão em condutos livres, teste em canal.

Figura 27 – Aula prática com Micromolinete para determinação de velocidade do escoamento e vazão em condutos livres, teste em canal.

 

 

 

EXPERIÊNCIA17 – CANAL – VAZÃO/ FLUTUADORES

 

OBJETIVO

Para medir vazão em canais podem ser usados dispositivos como os flutuadores, micromolinetes e calhas. O objetivo desta aula é experimentar o método de medição de vazão com flutuadores. (ver Figura 28 e 29)

 

BREVE DESCRIÇÃO:

Corpo menos denso que a água que, conduzido pela corrente, permite a medida da velocidade pela medição direta do comprimento percorrido e do tempo gasto para percorrê-lo. Com o conhecimento da área da seção tem-se a vazão.

Velocidade média  = (velocidade da superfície) . (fator de correção FC)  

FC de Azevedo Neto = 0,80

Figura 28 – Flutuadores para determinação de velocidade do escoamento e vazão em condutos livres, teste em canal.

 

Figura 29 – Aula prática com Flutuadores para determinação de velocidade do escoamento e vazão em condutos livres, teste em canal.

 

EXPERIÊNCIA 18 – CANAL – RESSALTOS HIDRÁULICOS

 

BREVE DESCRIÇÃO:

Ressalto hidráulico é o fenômeno que ocorre na transição de um escoamento torrencial ou supercrítico para um escoamento fluvial ou subcrítico. O escoamento é caracterizado por uma elevação brusca do nível d’água, sobre uma distância curta, acompanhada de instabilidade na superfície com ondulações e entrada de ar do ambiente e por uma conseqüente perda de energia em forma de grande turbulência. (ver Figura 30 e 31)

 

Conceito de ressalto : é uma sobrelevação brusca da superfície  líquida. Corresponde a mudança de regime de uma profundidade menor que a crítica para outra maior que esta, em conseqüência do retardamento do escoamento em regime inferior (rápido), com o ressalto, o regime passará a ser tranqüilo. Para ocorrer o ressalto hidráulico é necessário que a profundidade seja inferior à crítica, ou seja, que a velocidade de montante seja supercrítica.

Tipos de ressalto :

 

a)      o salto elevado – com um grande turbilhonamento, que faz certa porção do líquido rolar contra a conrrente.

b)     Superfície agitada, porém sem redemoinhos e sem retorno do líquido – essa situação ocorre quando a profundidade inicial não se encontra muito abaixo do valor crítico.

Altura do ressalto – considerando um canal retangular de largura unitária,  o empuxo que atua em (2), será:

Figura 30 – Ressalto hidráulico teste em canal.

Figura 31 – Aula pratica de formação de ressalto hidráulico em canal.

 

 

EXPERIÊNCIA 19 – VAZÃO – CALHA PARSHALL

 

BREVE DESCRIÇÃO:

Qualquer dispositivo que provoque a passagem do escoamento do rio de um regime fluvial a um torrencial (existência de um “estrangulamento”). A vazão será função do nível de água a montante do estrangulamento. Exemplo de instalações deste tipo, padronizadas, são as calhas Parshall. Neste experimento, calcule a vazão em um dos canais do Laboratório de Hidráulica utilizando-se a Calha Parshall referência H26-2 do fabricante Armifield e sua respectiva curva calibrada. (ver Figura 32 e 33).

 

Figura 32 – Calha Parshall referência H26-2 do fabricante Armifield

 

Figura 33 – Aula Pratica com uso de Calha Parshall.

 

 

 

EXPERIÊNCIA 20 – NÚMERO DE REYNOLDS

 

Objetivo: Revisar os conceitos da disciplina Fenômenos de Transportes no que dia respeito à experiência de Reynolds e com isso fazer a devida análise de um determinado escoamento. (ver Figura 34 e 35).

 

Natureza do escoamento: Devido ao efeito da viscosidade, o escoamento de fluidos reais pode ocorrer de duas maneiras diferentes: O escoamento laminar e o escoamento turbulento, sendo que há um outro que define a transição entre eles, chamado de escoamento de transição.

A natureza do escoamento, isto é, se é laminar ou turbulento, e sua posição relativa numa escala de turbulência é indicado pelo número de Reynolds: R = (V.D) /  

Onde: R = número de Reynolds

            V = velocidade

            D = diâmetro do tubo

             = viscosidade cinemática

            Tem-se a seguinte escala para o escoamento em condutos forçados:

            R < 2000  escoamento laminar

            2000  R < 4000  escoamento de transição

            R  4000  escoamento turbulento

 

Figura 34 – Equipamento para a determinação experimental do número de Reynolds

 

Figura 35 – Aula pratica determinação experimental do número de Reynolds

 

 

EXPERIÊNCIA 21 – ORIFÍCIOS E BOCAIS

 

Objetivos e descrição

              Orifícios são dispositivos de descarga encontrados no fundo ou nas paredes de reservatórios, comportas, etc., pelos quais se permite realizar medição de vazão.

              Denominam-se bocais, tubos curtos ou adicionais, os tubos de pequeno comprimento, adaptados a orifícios em parede fina, ou os orifícios em paredes de grande espessura que se comportam como aqueles.

              As leis do escoamento são as mesmas dos orifícios, refletindo-se o efeito da forma, disposição e dimensões do bocal nos valores dos respectivos coeficientes e nas perdas de carga. Os bocais são geralmente cilíndricos ou cônicos, salientes ou reentrantes. (ver Figura 36)

 

Figura 36 – Aparelho que permiti um estudo completo da descarga através de um orifício ou bocal montado verticalmente.

 

 

EXPERIÊNCIA 22 – CENTRO DE PRESSÃO

 

 

Figura 37 – Equipamento para determinação do Centro de Pressão em superfícies submersas

 

EXPERIÊNCIA 23 – GOLPE DE ARÍETE

 

OBJETIVO: entender o conceito de golpe de Aríete e o funcionamento de dispositivos anti-golpe.

Procedimento experimental é apresentado no laboratório um dispositivo chamado chaminé de equilíbrio, o qual funciona como um dispositivo anti-golpe de Aríete. A tubulação que contem a chaminé estará dotada de um registro que permite o fechamento quase imediato da tubulação provocando assim a elevação da coluna de água através da chaminé. (ver Figura 38 e 39).

 

Figura 38 – Equipamento para a determinação experimental do Golpe de Aríete

 

Figura 39 – Aula pratica com equipamento para a determinação experimental do Golpe de Aríete.

 

 

EXPERIÊNCIA 24 – BANCADA HIDROSTÁTICA

Objetivos: Mensurar pressão atmosfera, centro de pressão em fluidos, viscosidade, capilaridade, diferentes tipos de manômetros, empuxo, entre outros.

 

Equipamentos utilizados: Bancada hidrostática e propriedades dos fluidos de fabricação da TecQuipment (ver Figuras 40).

 

Figura 40 – Bancada hidrostática e propriedades dos fluidos.

 

 

EXPERIÊNCIA 25 – BANCADA DE BOMBAS

 

Objetivos: Demonstra diferentes tipos de bombas e peças como rotores, turbinas, carneiro hidráulico, válvulas e etc. (ver Figura 41).

Figura 41 – Bancada de bombas.

 

 

EXPERIÊNCIA 26 – BOMBAS HIDRÁULICAS / CURVA CARACTERÍSTICA DE UMA BOMBA

 

Objetivos

A experiência tem por objetivos a determinação da curva característica de uma

Bomba. (ver Figura 42).

 

Experimento

 

  • Estabelecer um escoamento
  • Medir o comprimento das tubulações de sucção e recalque
  • Medir o diâmetro da tubulação
  • Verificar as curvas e registros ao longo da tubulação
  • Medir a vazão

Figura 42 – Bombas centrífugas. 

 

 

 

EXPERIÊNCIA 27 – TÚNEL DE VENTO DIDÁTICO COM INJEÇÃO DE FUMAÇA PARA VISUALIZAÇÃO DO ESCOAMENTO

 

Descrição: Túnel de vento vertical do tipo sucção com visualização de fumaça. Possibilita demonstrações e investigações sobre o escoamento do ar em torno de uma grande variedade de diferentes formas de modelos de teste. Um gerador de fumaça é conectado a uma grade com vários orifícios montado dentro do túnel de vento abaixo da secção de trabalho. Os estudantes podem mover a grade de um lado para outro lado, objetivando auxiliar nas investigações sobre propriedades aerodinâmicas de um modelo de teste. A fumaça é produzida pela vaporização de um óleo de alta qualidade. Um filtro ajuda a fornecer um escoamento uniforme de ar. A fumaça não é tóxica.

 

 

Figura 43 – Túnel de vento didático com injeção de fumaça para visualização do escoamento

EXPERIÊNCIA 28 – IMPACTO JATO HIDRÁULICO

 

Descrição: Um aparelho para permitir aos alunos investigar as forças produzidas por um jato de água atingindo uma superfície.

 

Figura 44 – Equipamento para determinar o impacto do jato hidráulico.

EXPERIÊNCIA 29 – BANCADA DE EQUIPAMENTOS HIDROLÓGICOS (Molinete, micromolinete)

 

Figura 45 – Bancada de equipamentos hidrológicos (molinete, micromolinete)